7 minutos de leitura

Mobile learning significa utilizar dispositivos móveis, como tablets e smartphones, para aprender.

Muito comum na educação a distância, essa estratégia vem se popularizando no Brasil nos últimos anos, chamando a atenção inclusive de empresas interessadas em educação corporativa.

O motivo da expansão é simples: o Brasil já possui mais de 230 milhões de celulares ativos, e o brasileiro passa, em média, três horas por dia navegando em redes sociais pelo celular.

Por que não usar todo o potencial e o interesse pelos dispositivos móveis para aprender? 

É provável que, ao longo dos últimos anos, você já tenha passado por alguma experiência de mobile learning. 

  • Você já assistiu vídeos no celular com um passo a passo para executar determinada tarefa?
  • Você já leu artigos e ebooks no smartphone?
  • Você já jogou algum game com propósito educativo?
  • Você já participou de algum curso que fornecia conteúdo pelo celular?
  • Você já participou de algum fórum ou rede social dedicada a troca de conhecimentos sobre algum assunto?

Se a resposta para alguma dessas perguntas foi sim, você já conhece o mobile learning na prática.

Agora, é hora de aprofundar os conceitos, entender por que essa modalidade de ensino está em crescimento nos últimos anos e descobrir as diferenças entre m-learning, e-learning e b-learning.

Preparado? Neste artigo, você também vai conhecer um passo a passo para desenvolver o mobile learning na sua empresa. Acompanhe!

O que é mobile learning

O mobile learning, ou m learning, na abreviação, ocorre quando dispositivos móveis são utilizados para a aprendizagem.

Essas tecnologias móveis são, principalmente, celulares e tablets. Computadores e notebooks não se enquadram nessa categoria, e sim na categoria de e-learning (ensino eletrônico), da qual falaremos em seguida. 

O mobile learning surgiu com dois propósitos simples: facilitar e democratizar o acesso ao ensino.

Aprendendo com um dispositivo na palma da mão, é possível potencializar o ensino a distância.

Além disso, alunos e professores podem se conectar rapidamente, eliminando barreiras que dificultem a interação.

Mas a existência de uma relação direta entre professor e aluno não é uma regra do mobile learning: é justamente por ser útil longe das salas de aulas que o mobile learning vem prosperando nos últimos anos.

O objetivo do mobile learning não é substituir outras modalidades de ensino, mas fortalecer as relações de aprendizado que já existem, e criar outras que sejam auxiliares.

Como? É o que veremos a seguir.

Exemplos de mobile learning

Dentro do mobile learning, diversas estratégias são possíveis. Confira algumas das mais utilizadas:

Cursos em mobile learning

Com um ambiente virtual de aprendizagem otimizado ao mobile, é possível disponibilizar cursos para celulares e tablets, sem prejuízo à experiência do usuário. 

Vídeo-aulas

Em geral, são aulas de curta duração, gravadas em uma sala de aula ou estúdio, com formatação adequada às telas menores, dos celulares e tablets. Vídeos curtos permitem reforçar um conteúdo, ou mesmo transmitir novas informações, quando explorados em sequência.

E-books

Cada vez mais populares, os e-books também já são pensados para os dispositivos móveis, com formato responsivo ou adequado às telas menores. Em alguns casos, há e-books que incorporam vídeos e áudios, mas também há simples PDFs estáticos.

Games

A gamificação potencializa o aprendizado ao estimular o interesse dos alunos pelo conteúdo. Quando as estratégias típicas dos games, como pontuações, prêmios e desafios, são aplicadas ao ensino, o engajamento dos alunos aumenta, e o resultado é positivo para todos os envolvidos.

Redes sociais e fóruns

As redes sociais e os fóruns de discussão permitem a troca de conhecimento sobre um assunto, além de aproximar alunos e professores para tirar dúvidas. Essa interação, fundamental para o aprendizado, é favorecida pelos dispositivos mobile.

Aplicativos

Os aplicativos são desenvolvidos especialmente para os dispositivos móveis, e podem combinar diversos elementos, como vídeos, fóruns e gamificação, para estimular o aprendizado. A gama de possibilidades é incontável. 

O que é e-learning, b-learning e m-learning

Depois de conhecer os exemplos mais comuns de mobile learning, é hora de analisar, rapidamente, uma dúvida que surge com frequência nesse cenário: as diferenças entre e-learning, b-learning e m-learning. Confira:

O que é e-learning

O e-learning é uma modalidade de educação a distância caracterizada pela comunicação apenas entre a pessoa (aluno) e a máquina (conteúdo). Nesse caso, não há interação com professores. 

O que é b-learning

O b-learning vem do inglês blended learning, e pode ser entendido como uma variação do e-learning. A diferença está na interação com professores em encontros presenciais: o b-learning mistura encontros presenciais com as sessões a distância. Essa combinação entre o real e virtual explica o nome, porque blend pode ser traduzido como mistura.

O que é m-learning

Como você já sabe, m-learning, ou mobile learning, nada mais é do que o uso de dispositivos móveis para a aprendizagem. Ele também é caracterizado como aprendizado móvel, ou aprendizagem móvel, e faz uso principalmente de smartphones e tablets. 

As vantagens do mobile learning

Antes de avançar para as estratégias que você pode adotar para utilizar o mobile learning na sua empresa, vale a pena analisar as principais vantagens que o m-learning pode oferecer:

  • Democratização: o m-learning é capaz de levar a aprendizagem a locais de difícil acesso, facilitando o acesso para todos indivíduos
  • Flexibilidade: quando você oferece uma ferramenta de mobile learning aos alunos ou colaboradores, eles podem acessar a qualquer hora, de qualquer lugar
  • Engajamento: os ambientes de aprendizagem otimizados para o mobile learning proporcionam mais envolvimento e engajamento com o conteúdo, na comparação com outras modalidades de ensino
  • Tendência: o m-learning está atrelado às tendências de consumo da nova geração de colaboradores, que nasceu na década de 90 e nos anos 2000. É por isso que tecnologias como essa tendem a crescer, criando um novo ambiente de trabalho.

Como aplicar o mobile learning na prática na sua empresa

Finalmente, é hora de entender como aplicar o mobile learning na sua empresa, para impulsionar o engajamento e o aprendizado dos colaboradores. Montamos um passo a passo para facilitar a sua vida:

Estude as debilidades da sua empresa

Para implementar o mobile learning na sua empresa, é necessário compreender quais são as debilidades. O que você deseja aprimorar? Quais são as dificuldades dos funcionários? Qual o feedback que você recebe dos clientes?

Avalie a implementação do mobile learning

Não é qualquer tipo de funcionário que se adapta bem ao m-learning. Em equipes jovens e que lidam com tecnologia, essa pode ser uma ótima estratégia. Mas profissionais mais velhos, com menos familiaridade aos dispositivos, podem sentir dificuldade. 

É seu papel descobrir se vale a pena apostar no mobile learning para suprir as lacunas identificadas. O problema pode ser resolvido com essa estratégia? Os funcionários estão adaptados à ferramenta?

Inclua o mobile learning na educação corporativa

Para empresas, o mobile learning é recomendado como uma ferramenta de educação corporativa. Você pode usá-lo para transmitir uma ideia, treinar seus funcionários em uma nova linguagem, divulgar uma nova política da empresa ou simplesmente consolidar aquilo que deveria ser de conhecimento de todos. Ao incluir o mobile learning, você precisa integrá-lo às ferramentas que já existem, para que uma seja auxiliar à outra. 

Na Bravi, nós temos experiência nesse assunto. Recentemente, ajudamos uma empresa multinacional norte-americana a reduzir o tempo que os novos funcionários perdiam para entender os jargões da companhia. 

Esse case está documentado aqui, onde você também pode entender mais sobre o micro-learning e os ciclos curtos de aprendizado.

Quer saber mais sobre o assunto? Nos chame para uma conversa!